terça-feira, março 28, 2006

Jantar do Movimento de Intervenção e Cidadania do Porto



No próximo dia 30, "o poder dos cidadãos" dá mais um passo: com um jantar, no mesmo local em que, depois das eleições, decidimos que o Portugal "mais livre, mais justo e mais fraterno" não podia limitar-se a constatar a enorme onda de esperança que representou, para mais de um milhão de portugueses, a figura e o "contrato presidencial" de Manuel Alegre.

A eleição de Manuel Alegre para a Presidência da República não foi conseguida mas não foi uma derrota.
Há mais vida para além da eleição, para além da Presidência, para além dos partidos, para além da política formal e para além do circunstancialismo dos votos. E essa vida é a força que resulta da consciência do poder que têm os cidadãos quando decidem tomar o seu próprio destino nas suas próprias mãos, organizando-se.

Há ideias, há propostas, há esperança na mudança, há causas e há milhões de portugueses e de cidadãos do mundo que querem melhorar as suas vidas.
Os anexos juntos são a expressão duma parte do trabalho feito.

DIA 30 VAMOS ESTAR E CONVERSAR COM MANUEL ALEGRE QUE JANTARÁ CONNOSCO NO
GRANDE HOTEL DO PORTO,
ÀS 20,00 HORAS.



INSCRIÇÕES NA "SEDE" QUE CONTINUA A FUNCIONAR NA
PRAÇA CARLOS ALBERTO, Nº 110-2º,
A PARTIR DAS 14,30H,
ou para os seguintes contactos:
Ernesto Silva: ernesto.silva@netcabo.pt - Telemóvel – 91 937 0625
Maria da Graça: gracasarmentosantos@gmail.com - Telemóvel - 96 141 1510

Preço do Jantar - 16 Euros

segunda-feira, março 20, 2006

Convite

Movimento de Intervenção e Cidadania do Porto
Convite
Vai realizar-se na próxima Quarta-feira, 22 de Março, 21h30, uma reunião geral de cidadãos que estejam interessados a integrar o MICPorto.
Junte-se a nós e liberte a sua voz.
Na Praça Carlos Alberto, n.º110, 2º
(antiga sede de Candidatura de Manuel Alegre)

MOVIMENTO INTERVENÇÃO E CIDADANIA

MOVIMENTO INTERVENÇÃO E CIDADANIA

PROPOSTA

Tendo em conta que a primeira reunião do MIC, realizada em Coimbra no dia 18.02.2006 com a presença de Manuel Alegre, aprovou a Carta de Intenções do movimento e estabeleceu algumas orientações sobre as áreas prioritárias de intervenção e o modo como o movimento se pode organizar para concretizar os seus objectivos;

Tendo em conta os pontos 7, 8, 9 e 10 da Carta de Intenções e a necessidade da sua compatibilização, quer com a matriz organizacional adoptada no movimento de apoio à candidatura de Manuel Alegre à Presidência da República, quer com os imperativos legais mínimos que permitam enquadrar uma intervenção colectiva de tipo novo;

Tendo em conta que, volvido mais de um mês sobre a realização das eleições presidenciais, urge dar corpo e sentido à renovada mobilização voluntária de cidadãos em torno das causas e valores propostos por Manuel Alegre no seu Contrato Presidencial,

Propõe-se:

Que seja criado, de imediato, o MICPorto, como núcleo integrante do Movimento Intervenção e Cidadania nacional (MIC)

Que o âmbito geográfico de vinculação dos cidadãos ao movimento corresponda à região do Porto.

Que, a partir de 8 de Março, se envie ao maior número possível de subscritores da candidatura de Manuel Alegre da região do Porto (através dos diversos meios disponíveis: correio postal, fax, correio electrónico, blog) uma ficha de participação no MICPorto (Anexo 1), acompanhada da Carta de Intenções do MIC, de um texto sobre os Modos de Apoio e Funcionamento (Anexo 2) e da proposta de Agenda para 2006 (Anexo 3).

Que se estabeleça o dia 30 de Março como data-limite de recepção das fichas dos cidadãos que pretendam ser participantes fundadores MICPorto.

Que, em assembleia-geral de participantes fundadores a realizar em 6 de Abril, na Junta de Freguesia de Vitória, seja constituída a Comissão Coordenadora Anual do MICPorto, ratificados o texto Modos de Apoio e Funcionamento e a Agenda 2006.

Que, a 31 de Março, sejam enviados à Comissão Coordenadora Provisória do MIC nacional a lista dos participantes fundadores do movimento bem como os documentos ratificados pela assembleia-geral.

Que, até se encontrar uma sede definitiva para o MICPorto, se proponha aos proprietários a continuação da cedência das instalações da Praça Carlos Alberto, como sede.

Que, até à realização da assembleia-geral, possa a comissão que coordenou a campanha distrital da candidatura, realizar todas as tarefas agora propostas.

Que, até 15 de Abril, a Comissão Coordenadora Anual prepare e remeta às entidades competentes o processo de legalização do MICPorto.



PORTO
14 DE MARÇO 2006
A ex-comissão coordenadora da campanha distrital de Manuel Alegre à Presidência
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ANEXO 1

MOVIMENTO INTERVENÇÃO E CIDADANIA DO PORTO
(MICPorto)



FICHA DE PARTICIPAÇÃO


……………………………………………………………………… (nome), residente em ……….…………………………………………………………, com o Tel.…………… e Tlm………………, declarando concordar com as causas e valores do Contrato Presidencial de Manuel Alegre e aceitando os princípios inscritos na Carta de Intenções do Movimento Intervenção e Cidadania, solicito a adesão ao Movimento Intervenção e Cidadania do Porto (MICPorto), representante na região do Porto do referido movimento.
Para apoiar a actividade do MICPorto, proponho-me, através de transferência bancária, a contribuir com um donativo mensal de € ……… ou anual de € ……….. (riscar a não opção) e disponibilizar os seguintes dados pessoais:

B.I. nº……………………………. datado de ………………. do A.I. de ..………...

Profissão / Ocupação ……………………………………………….. Idade ……..…

Entidade (de trabalho) …………………………………………………………………

Endereço electrónico ……………………………………………………....................

Área (s) de participação cívica prioritária (s):
………………...............................................................

....../..../.........

O interessado

……………………………………………………….



Informações voluntárias adicionais

NIB ………………………………………. Banco………………………………
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ANEXO 2



MOVIMENTO INTERVENÇÃO E CIDADANIA DO PORTO
(MICPorto)



MODOS DE APOIO E FUNCIONAMENTO


O Movimento Intervenção e Cidadania do Porto (MICPorto) deve constituir-se, na região do Porto, como a plataforma mínima legal de intervenção dos cidadãos ou dos núcleos que se identificam com as causas e valores propostos pelo Movimento Intervenção e Cidadania (MIC). Sendo assim, integra todos os cidadãos que, individualmente, aceitem subscrever a respectiva ficha de participação.

O conjunto destes participantes aderentes constitui a assembleia-geral do movimento. Na sua primeira reunião, a assembleia-geral de aderentes aprova a constituição de uma comissão coordenadora, formada por onze (11) membros. Esta comissão coordenadora, cujo mandato tem a duração máxima de 1 (um) ano, exerce as funções de gestão corrente do movimento, garante a troca de informações regulares entre todos os seus membros, representa o MICPorto nas reuniões do MIC a nível nacional, representa o movimento junto de terceiros, mantém actualizada a lista de adesões, é responsável pela contabilidade simples do movimento e coordena as assembleias-gerais.

A assembleia-geral reúne uma vez de dois em dois meses sendo que, na última reunião antes do final de mandato da comissão coordenadora anual, aprova a constituição de uma nova comissão que, obrigatoriamente, terá a maioria de membros novos (ou seja, que não fizeram parte da comissão anterior). Cada comissão coordenadora anual estabelecerá o seu próprio funcionamento interno, que deverá ser divulgado junto dos participantes do MICPorto até ao final do 1º mês do mandato. A assembleia-geral tem capacidade para tomar decisões qualquer que seja o número de participantes presente, desde que seja convocada pela comissão coordenadora anual com uma antecedência mínima de cinco (5) dias úteis.

O apoio dos participantes no MICPorto faz-se através de contributos pecuniários mensais ou anuais a decidir pela assembleia-geral, na sua primeira reunião de cada ano, bem como através da participação voluntária nas actividades propostas pela comissão coordenadora anual e também através da realização de acções da responsabilidade dos núcleos locais a que pertencem. Em contrapartida, os participantes no movimento deverão receber e produzir informação (folha informativa, jornal, meios da web) sobre todos os assuntos que se enquadrem nos objectivos do MIC.

Carta de Intenções do Movimento de Intervenção e Cidadania


Movimento de Intervenção e Cidadania
Carta de Intenções

1. O Movimento Intervenção e Cidadania ( MIC ) é um movimento cívico que tem a sua génese na candidatura de Manuel Alegre à Presidência da República, mas não se reclama dos votos por ele obtidos. Constitui-se para continuar a defender o conjunto de causas e valores propostos no seu Contrato Presidencial e outros que possam vir a emergir.
2. O MIC tem como objectivos contribuir, através da intervenção cívica, para o aprofundamento da democracia participativa inscrita no artigo 2º da Constituição da República, para a renovação geral da nossa vida democrática e para o cumprimento das metas morais e sociais da Constituição.
3. O MIC é um movimento independente, transversal e aberto a filiados ou não filiados em qualquer partido político.
4. O MIC não tem intuito de se constituir em partido político. É um espaço de cidadania do qual poderão beneficiar as instituições democráticas e os próprios partidos políticos.
5. O MIC promoverá debates sobre temas relevantes tanto de âmbito local como geral e dinamizará a realização de petições, acções populares e iniciativas legislativas de cidadãos, com vista à concretização dos seus objectivos.
6. O MIC propõe-se projectar as suas actividades e iniciativas no espaço público da cidadania, incluindo os meios de comunicação social e as novas tecnologias de informação.
7. O MIC aceita a adesão individual e voluntária de cidadãos e cidadãs que concordem com estes objectivos e valores, através da inclusão em lista nacional de participantes publicamente disponibilizada e regularmente actualizada.
8. As pessoas que participam no MIC não estão sujeitas a qualquer disciplina de grupo.
9. O MIC organiza-se em rede, de forma não hierárquica, através de núcleos de cidadãos e cidadãs que voluntariamente se queiram constituir como tal para participar e promover iniciativas que se enquadrem nos objectivos do MIC .
10. As actividades de coordenação do MIC são desenvolvidas por uma Comissão Coordenadora Provisória.
Aprovado em Coimbra em 18.02.06